
PROPOSTA DO BLOG :
segunda-feira, 28 de março de 2011
PARA REFLETIR:

domingo, 27 de março de 2011
02 de abril : Dia Mundial da Conscientização do Autismo

sábado, 26 de março de 2011
Repensando a Escola Beatriz para uma perspectiva de inclusão
SRM do Colégio Luís Alberto
BRASIL: Invenções para auxiliar pessoas com deficiência são destaque em feira de ciências de jovens
Os projetos foram expostos na 9ª Feira Brasileira de Ciência e Tecnologia (Febrace), que aconteceu entre 22 e 24 de março, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). O evento reuniu 302 projetos, desenvolvidos por 607 estudantes de 14 a 20 anos. Deles, pelos menos 11 visam a melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Cadeira de rodas movida pelo sopro
“Os projetos são bastante relevantes sob o aspecto social e demostram uma postura compromissada dos alunos com a pesquisa”, afirma o avaliador da feira, Rubens Gedraite.
O PAPEL DO GESTOR NA INCLUSÃO - Nova Escola

Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos. "É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço", afirma Daniela Alonso.
6. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola?
Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.
7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?
Junto com as crianças da mesma idade. "As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual ou múltipla exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão", diz Daniela Alonso. Um aluno com síndrome de Down, por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.
8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?
Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.
terça-feira, 22 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
REFLEXÃO...
Vale ressaltar que formada em Magistério em 1999, graduada em Letras Vernáculas em 2005 e pós-graduada em Estudos Literários em 2007, tenho toda a minha prática profissional voltada para turmas regulares, embora nelas, por diversas vezes eu tenha contracenado timidamente com a educação inclusiva, onde esta era apenas uma formalização do dire

Pesquisando bastante acerca da Inclusão Escolar, funcionamento de SRMs e atuação de profissionais de AEE, pude observar o zelo com que as salas são organizadas, a variedade de equipamentos, as incríveis adaptações e muitos profissionais apaixonados. Entretanto, vejo que é preciso estar com a mente muito além do deslumbramento e da simples atuação no contexto! É preciso primeiramente o amor e dedicação, mas é extremamente necessário que o profissional planeje sua atuação, registre diariamente suas práticas e o resultados delas, analise o sujeito de forma constante desde sua chegada, oferecendo qualidade no serviço e não apenas no espaço.
As atividades deverão atender toda a clientela, mesmo que sejam necessárias várias e diferentes tentativas...
Sei que preciso de muita formação,informação, mas principalmente de atuação, pois só a prática me permitirá a busca por um ideal e não apenas pelo óbvio proposto. Estou ansiosa por firmar parceria com as famílias, com a escola e toda comunidade escolar. Enquanto aguardo pela chegada dos materiais pra tornar a sala linda, estou lendo muito, observando práticas nesse mundão à minha volta e certa de que a rede em que atuo irá me oferecer progressivamente o suporte que necessito para fazer a educação inclusiva real, pautada no possível e em busca sempre do ideal!
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Entrevista com uma professora de Sala de Recursos Multifuncionais
Nesta entrevista com a professora de SRM (Elaine Mendes), podemos ter uma ideia de como a Assistência Educacional Especializada funciona. Ela fala sobre a organização do plano de AEE, contato e parceria com pais e professores das turmas regulares dos alunos na anamnese e investigação de interesses e potencialidades; trata dos diferentes perfis de sua clientela; explica como se dá o encaminhamento dos alunos à sala de recursos; comenta a diferença entre o professor de SRM e o da turma regular em relação aos alunos especiais e ainda diz o que acha necessário para a manutenção do AEE.
youtube: Sala de AEE
AEE na Escola Estadual Jovita Gonçalves da Silva
no Município de Santa Bárbara de Goiás .
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
PARA REFLEXÃO

Existe uma estória que foi construída em torno da dor da diferença: a criança que se sente não bem igual às outras, por alguma marca no seu corpo, na maneira de ser… Esta, eu bem sei, é estória para ser contada também para os pais. Eles também sentem a dor dentro dos olhos. Alguns dos diálogos foram tirados da vida real. Ela lida com algo que dói muito: não é a diferença, em si mesma, mas o ar de espanto que a criança percebe nos olhos dos outros [...] O medo dos olhos dos outros é sentimento universal. Todos gostaríamos de olhos mansos… A diferença não é resolvida de forma triunfante, como na estória do Patinho Feio. O que muda não é a diferença. São os olhos…
EDUCAÇÃO ATENTA ÀS DIFERENÇAS
No Brasil, a discussão sobre a inclusão escolar já é alvo de muito interesse. O DECRETO Nº 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008 dispõe sobre o atendimento educacional especializado, o qual deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas, promovendo condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular ,garantindo a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;fomentando o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e assegurando condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE), destinado aos alunos público alvo da educação especial, é um serviço que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas, bem como privilegiando o desenvolvimento dos alunos e a superação dos limites intelectuais, motores ou sensoriais, visando o acesso ao conhecimento, permitindo ao sujeito sair de uma posição passiva e automatizada para o acesso e apropriação ativa do próprio saber.
De acordo com a política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva ,o AEE se realiza na sala multifuncional, que é um espaço equipado e organizado preferencialmente em escolas comuns das redes de ensino. O AEE deve ser realizado no período inverso ao da classe regular frequentada pelo aluno (não necessariamente na mesma escola).
O professor de AEE deverá identificar e desenvolver estratégias educativas visando a superação das dificuldades de aprendizagem dos alunos nas turmas regulares,avaliando o aluno, a gestão do seu processo de aprendizagem e acompanhando-o tanto na sala de recurso multifuncional quanto na interlocução com o professor do ensino comum.
A gestão escolar tem um papel central na quebra de paradigmas e efetivação de uma inclusão real, pois parte de lá as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com a comunidade. É preciso ter em mente que o desafio de escolarizar todas as crianças no ensino comum, não é tarefa apenas da educação especial, mas de todo o corpo escolar e das redes públicas de ensino, entretanto não basta garantir a acessibilidade, mas também, os serviços educacionais que forem necessários para garantir a permanência e a aprendizagem escolar.
A política de inclusão começou a se concretizar, de modo que as redes de ensino já se encontram em um processo de organização para receber e oferecer as condições de aprendizagem a todo seu alunado, revendo suas práticas pedagógicas, não mais ignorando a diferença de seus alunos.
Inclusão não é apenas um ato de amor, mas de responsabilidades e compromisso constantes.