PROPOSTA DO BLOG :

Sendo a Educação Inclusiva um processo que amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, este blog se propõe a fazer uso da ferramenta internet como meio de abordagem humanística e democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades. Será um instrumento de buscas, uma revista digital de novas descobertas, um arquivo de sugestões, de dicas e portanto um diário de bordo de um caminho a ser trilhado rumo à inclusão escolar. SEJAM TODOS BEM VINDOS!

terça-feira, 17 de abril de 2012

VÍDEO PARA REFLEXÃO


Muitas vezes queremos atingir alguns alunos dos quais achamos "complicados" não é mesmo?Assim como neste vídeo precisamos de algumas chaves para conseguir o sucesso, vou listar:

- Paciência; (O menino trilhou quanto para capturar o vento? Muitas vezes o caminho é realmente longo com nosso aluno, por isso requer paciência);
- Criatividade; (Você já viu alguém capturar vento e colocar no vidro? Muitas vezes precisamos ousar, mesmo que para muitos é loucura, se acreditar em você e na potencialidade de seu aluno sua criatividade fluirá, independente do que outros fizeram ou fazem);
- Entusiasmo; (Mesmo estando longe de casa, o retorno foi cheio de entusiasmo; Não podemos perder o entusiamo, mesmo sendo um caminho longo a trilhar);
- Persistência; (Não desista! Mesmo que aquele aluno não responda rapidamente como você gostaria)
- Alegria; (Misture tudo, paciência, criatividade, entusiasmo, persistência e dê uma pitada de bom humor e alegria, essa receita com certeza será deliciosa; Você verá os resultados!
O menino ajudou seu avô a soprar as velinhas de uma forma criativa e surpreendente!
Você professor, ajude seu aluno a superar suas dificuldades e valorize suas potencialidades, assim, até você se surpreenderá com os resultados!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

JACOBINA: I Grupo de Estudos de Sala de Recursos


Aconteceu no Colégio Municipal Armando Xavier de Oliveira,  no dia 12 de abril de 2012 o 1° Grupo de Estudos de Salas de Recursos de Jacobina.

ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA: Trabalhando numerais e quantidades

Utilizando material concreto para relacionar os numerais à quantidade correspondente a eles.


Objetivo: permitir que o aluno estabeleça uma relação prática entre numerais e quantidades no seu dia-a dia.
Atividade Inicial: Com o auxilio de palitoches será contada a história do “Zero e os Números”.

Zero e os Números
Os números eram muito amigos.
O um andava com o dois e o três;
O quatro, cinco e o seis,
e o sete, com o oito e o nove.
O zero ficava sempre sobrando.
Os números não faziam isso por mal. É que o zero era tão pequeno, que eles simplesmente se esqueciam dele.
- Eu não sirvo para nada mesmo, pensava com muita tristeza. Quem tem uma bala tem alguma coisa, mas quem tem zero balas não tem nada.
Assim pensando, zerinho achou melhor ir embora.
Por certo ninguém sentiria sua falta.
Pegando sua trouxinha, deu adeus a seus amigos e saiu estrada afora.
Os números estavam tão entretidos, que nem notaram quando ele se despediu.
Já fazia algum tempo que o zero tinha saído, quando as coisas começaram a acontecer.
Depois das 9, em vez de marcar 10 horas, o relógio marcou 11 horas, pois não havia zero para formar o número 10.
A manhã ficou mais curta.
E a confusão começou.
Quando as crianças chegaram da escola, a comida não estava pronta.
Os números, muito envergonhados, não sabiam como explicar que o zero desaparecera por culpa deles, porque nunca o convidavam para brincar.
Desesperados, saíram a procurar.
Na escola, os professores não conseguiam ensinar além do 9.
Os alunos contavam: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e recomeçavam no 1.
Foi então que também as crianças se deram conta da importância do zero.
E saíram a procurar.
- Zero, onde você está?
- Volte para junto de seus amigos.
- Eles precisam de você.
- Nós precisamos de você.
Enquanto isso, nosso amiguinho, cansado de caminhar, sentou-se na beira da estrada.
Nisso, um ruído de vozes chamou sua atenção.
Aos poucos, o ruído foi crescendo e ele viu seu amigo, o número 1.
Eles se abraçaram felizes e foram o…
a seguir chegou o dois, que também quis abraçar o pequeno zero, e assim surgiu o…
E, um a um, os números foram chegando e, ao abraçarem o zero, foram crescendo.
O três virou 30.
O quatro, transformou-se em 40.
O cinco passou a ser 50.
O seis virou 60, o sete, 70, o oito, 80 e o nove ficou sendo 90.
Foi um abraço tão grande e tão sincero, que fez com que todos crescessem e, com isso, se sentissem mais importantes e mais felizes.

ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA : Trabalhando a diferença

Objetivos da aula: Levar a criança a perceber-se como diferente do outro, respeitando a si e aos outros em suas singularidades.

Primeiro Momento:
Conte a história “O Peixinho de Chocolate” de MENDONÇA, Carmen. . Este livro pode ser um bom recurso para o professor introduzir a discussão sobre as diferenças. O professor conta a história  utilizando o recurso que mais gostar (fantoche de peixinho, dramatização, dobraduras, etc).

O PEIXINHO DE CHOCOLATE
Mamãe Peixinha ficou grávida no dia das mães. Papai Peixão, muito feliz, comemorou contando para todos os peixes do mar a grande novidade!
Mamãe Peixinha, toda vaidosa, começou a cuidar-se, pois é da família dos peixes mais belos dos mares, ou seja, os lindos peixes-borboletas que são listrados e bem coloridos. 
Papai Peixão procurou a Baleia-Azul, considerada a rainha dos mares, para anunciar o nascimento. Preocupado em dar a notícia rapidamente, ela pediu ajuda ao Peixe-Voador. Assim, a notícia espalhou-se por todos os mares. Durante a gravidez, Papai Peixão cercou Mamãe Peixinha de todos os cuidados. Ele não permitiu que sua querida esposa fosse passear em lugares distantes. Além disto, deixou-a resguardada pelo Peixe-Leão.
Uma grande festa, que aconteceria depois do nascimento do peixinho, já tinha sido programada. Todos os peixes do mar iriam participar. Por exemplo, o Golfinho faria uma apresentação de saltos; a Baleia bailaria, jorrando água; o Peixinho-Lanterna iluminaria o mar, formando um enorme contraste de cores.
Chegada a hora do nascimento, Papai Peixão, solicitou a presença do seu amigo Polvo, pois sua força seria sinônimo de energia e segurança. Mamãe Peixinha preparou-se para o nascimento do primeiro peixinho da família. Papai Peixão esperava, ansiosamente, ao lado do Cavalo-Marinho que sempre ficava tentando acalmá-lo. 
_ Nasceu! - silvou a Baleia que soltou água para todos os lados, como havia combinado.
_ Oh! Que maravilhosa surpresa! O peixinho é marrom e tem também sabor! - disse o Golfinho ao dar-lhe um carinho beijinho.
A notícia espalhou-se, rapidamente, por todos os mares. Em pouco tempo, vieram peixes de vários lugares, não só para ver, mas também para tocar e sentir um gostinho agradável de chocolate.
Papai Peixão tentou consolá-la, mas a sua esposa só ficou aliviada quando chegou o sábio Salmão que lhe disse:
_ Dona Mamãe Peixinha, no mar todos os peixes têm direitos iguais, mesmo sendo de cores diferentes. É também dever de todos os peixinhos respeitar uns aos outros.
Mamãe Peixinha, mais tranquila, fez a seguinte pergunta:
_ E agora, o que fazer?
Todos os peixes do mar responderam:
_ Deixe-o viver solto e feliz, pois é um peixinho diferente, mas é extremamente lindo. Além disso, todos que se aproximarem dele e tocarem-no, sentirão, num primeiro momento, o gostinho de chocolate que emana de seu corpinho. Depois que travarem laços de amizade, perceberão que a sua alma, também é doce como o chocolate!
Assim, o Peixinho de Chocolate passou a conviver harmoniosamente com todos os peixes do mar!
Segundo Momento:
Converse  sobre o que  acharam da história. Explore todos os aspectos, fazendo um contraponto. (E aqui na escola, todas as crianças são iguais?) Debate e discussão  por meio das idéias de cada um. Pode-se fazer um registro da história com dobradura de peixinhos formando o fundo do mar.