PROPOSTA DO BLOG :

Sendo a Educação Inclusiva um processo que amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, este blog se propõe a fazer uso da ferramenta internet como meio de abordagem humanística e democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades. Será um instrumento de buscas, uma revista digital de novas descobertas, um arquivo de sugestões, de dicas e portanto um diário de bordo de um caminho a ser trilhado rumo à inclusão escolar. SEJAM TODOS BEM VINDOS!

segunda-feira, 28 de março de 2011

PARA REFLETIR:

"... A criança aprende, mais por experiência do que por erro, mais por prazer do que pelo sofrimento, mais pela experiência do que pela sugestão e a dissertação, e mais por sugestão do que por direção. E assim a criança aprende pela afeição, pelo amor, pela paciência, pela compreensão, por pertencer, por fazer e por ser" Frederck Molffett

domingo, 27 de março de 2011

02 de abril : Dia Mundial da Conscientização do Autismo

DIA 02/04/2011 É O DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO.COLABOREM NESTE DIA VESTINDO A COR AZUL QUE REPRESENTA ESSE MOVIMENTO . OS PRÉDIOS, REPARTIÇÕES,LOJAS,IGREJAS , ENTIDADES E OUTRAS PESSOAS EM GERAL PODERÃO FAZER PARTE DESTA CORRENTE.MUITAS CIDADES E ATÉ PAÍSES ESTARÃO COM LUZES AZUIS ACESAS NOS SEUS PRINCIPAIS MONUMENTOS.





sábado, 26 de março de 2011

Repensando a Escola Beatriz para uma perspectiva de inclusão


Sexta-feira, 25 de março, aconteceu na Escola Municipal Profª Beatriz Guerreiro Moreira de Freitas, o primeiro encontro formativo com o intúito de tematizar o Atendimento Educacional Especializado que ocorrerá a partir da próxima semana na escola. Na oportunidade, tratou-se do decreto que dispõe acerca de tal atendimento, da nota técnica do MEC, atribuições do professor da Sala de Recursos Multifuncionais e reflexões acerca das ações necessárias para a efetividade de uma escola inclusiva. As discussões foram mediadas pela professora Carla Cinara, a qual foi designada pela Secretaria de Educação do município para desenvolver o trabalho de AEE naquela instituição.

SRM do Colégio Luís Alberto

Na última quinta-feira, 24, acompanhei o atendimento de um aluno surdo-mudo na Sala de Recursos Multifuncionais do Colégio Municipal Luís Alberto Dourado de Carvalho no bairro Jacobina 3. A professora Vicinete França, a princípio conversou com a mãe da criança de quatro anos a ser atendida, questionando acerca dos acontecimentos do dia do garoto. Recaptulou com eles a história contada no dia anterior e estudou personagens da história (animais marítimos) em libras. O aluno demonstrou muito prazer no contato com um software de pintura do personagem que ele mais gostou, vibrando ao conseguir executar a proposta. Depois, enquanto ele desenvolvia habilidades motoras e artísticas cortando, enrolando e colando crepon, a pró estudava expressões cotidianas em libras com a mãe da criança. Ainda foi mediado o jogo de encaixe, onde Vicinete explorava cores e formas. Vale ressaltar que o tempo todo houve muito cuidado em dar limites à criança, o que é importante tanto no ambiente escolar quanto fora dele.

BRASIL: Invenções para auxiliar pessoas com deficiência são destaque em feira de ciências de jovens


Se escolher uma camisa, acessar a Internet ou se deslocar até uma banca de jornal são tarefas consideradas simples, elas também podem representar desafios para pessoas com deficiência. Pensando nisso, jovens inventores de vários estados criaram soluções para ajudar essa parcela da população em tarefas cotidianas, que envolvem desde uma etiqueta para reconhecer a cor das roupas até uma cadeira de rodas movida pelo sopro.
Os projetos foram expostos na 9ª Feira Brasileira de Ciência e Tecnologia (Febrace), que aconteceu entre 22 e 24 de março, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). O evento reuniu 302 projetos, desenvolvidos por 607 estudantes de 14 a 20 anos. Deles, pelos menos 11 visam a melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Cadeira de rodas movida pelo sopro


“Os projetos são bastante relevantes sob o aspecto social e demostram uma postura compromissada dos alunos com a pesquisa”, afirma o avaliador da feira, Rubens Gedraite.


Leia matéria completa clicando aqui.

O PAPEL DO GESTOR NA INCLUSÃO - Nova Escola


Confira respostas para mais perguntas importantes sobre a inclusão escolar, relacionadas à gestão administrativa. As quatro primeiras questões você encontra aqui.


5. Quem tem deficiência aprende mesmo?
Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos. "É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço", afirma Daniela Alonso.

6. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola?
Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.

7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?
Junto com as crianças da mesma idade. "As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual ou múltipla exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão", diz Daniela Alonso. Um aluno com síndrome de Down, por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.

8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?
Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.