Utilizando material concreto para relacionar os numerais à quantidade correspondente a eles.
Atividade Inicial: Com o auxilio de palitoches será contada a história do “Zero e os Números”.
Zero e os Números
Os números eram muito amigos.O um andava com o dois e o três;
O quatro, cinco e o seis,
e o sete, com o oito e o nove.
O zero ficava sempre sobrando.
Os números não faziam isso por mal. É que o zero era tão pequeno, que eles simplesmente se esqueciam dele.
- Eu não sirvo para nada mesmo, pensava com muita tristeza. Quem tem uma bala tem alguma coisa, mas quem tem zero balas não tem nada.
Assim pensando, zerinho achou melhor ir embora.
Por certo ninguém sentiria sua falta.
Pegando sua trouxinha, deu adeus a seus amigos e saiu estrada afora.
Os números estavam tão entretidos, que nem notaram quando ele se despediu.
Já fazia algum tempo que o zero tinha saído, quando as coisas começaram a acontecer.
Depois das 9, em vez de marcar 10 horas, o relógio marcou 11 horas, pois não havia zero para formar o número 10.
A manhã ficou mais curta.
E a confusão começou.
Quando as crianças chegaram da escola, a comida não estava pronta.
Os números, muito envergonhados, não sabiam como explicar que o zero desaparecera por culpa deles, porque nunca o convidavam para brincar.
Desesperados, saíram a procurar.
Na escola, os professores não conseguiam ensinar além do 9.
Os alunos contavam: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e recomeçavam no 1.
Foi então que também as crianças se deram conta da importância do zero.
E saíram a procurar.
- Zero, onde você está?
- Volte para junto de seus amigos.
- Eles precisam de você.
- Nós precisamos de você.
Enquanto isso, nosso amiguinho, cansado de caminhar, sentou-se na beira da estrada.
Nisso, um ruído de vozes chamou sua atenção.
Aos poucos, o ruído foi crescendo e ele viu seu amigo, o número 1.
Eles se abraçaram felizes e foram o…
a seguir chegou o dois, que também quis abraçar o pequeno zero, e assim surgiu o…
E, um a um, os números foram chegando e, ao abraçarem o zero, foram crescendo.
O três virou 30.
O quatro, transformou-se em 40.
O cinco passou a ser 50.
O seis virou 60, o sete, 70, o oito, 80 e o nove ficou sendo 90.
Foi um abraço tão grande e tão sincero, que fez com que todos crescessem e, com isso, se sentissem mais importantes e mais felizes.
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