Recursos Didáticos e Adaptações

No Atendimento Educacional Especializado dos alunos com deficiência visual as situações de vivências cotidianas que estimulem a exploração e o desenvolvimento pleno dos outros sentidos. A diversificação, a adequação e a qualidade dos recursos disponíveis possibilitam o acesso ao conhecimento, à comunicação e à aprendizagem significativa.
Recursos tecnológicos, equipamentos e jogos pedagógicos contribuem para que as ações pedagógicas alcancem seus objetivos.
Como saber qual o melhor recurso a ser usado na Educação Especial? Em primeiro lugar que seja significativo para o aluno e saber o que é significativo para o aluno especial é simples, basta investigar seus hábitos, suas preferências, e seus interesses... especificamente, qual a sua necessidade de se comunicar e atuar no mundo com autonomia e o sentimento de capacidades.
Recursos básicos
Ampliação de fontes, de sinais e símbolos gráficos em livros, apostilas, textos

avulsos, jogos, agendas, entre outros.
Acetato amarelo: diminui a incidência de claridade sobre o papel.
Plano inclinado: carteira adaptada, com a mesa inclinada para que o aluno possa realizar as atividades com conforto visual e estabilidade da coluna vertebral.Acessórios: lápis 4B ou 6B, canetas de ponta porosa, suporte para livros, cadernos com pautas pretas espaçadas, chapéus e bonés: ajudam a diminuir o reflexo da luz em sala de aula ou em ambientes externos.Após o Sistema Braille criado por Louis Braille, em 1825, na França, conhecido universalmente como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseado na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e outros símbolos gráficos.

A disponibilidade de recursos que atendam ao mesmo tempo às diversas condições visuais dos alunos pressupõe a utilização do sistema Braille, de fontes ampliadas e de alternativas no processo de aprendizagem. Daí então muito se encaminhou nos recursos usados para a alfabetização e letramento dos deficientes visuais.
Com criatividade muitos recursos abrangentes ou de uso específicos foram adaptados, sempre com o foco na inclusão:
Os sólidos geométricos, os jogos de encaixe, os ligue-ligues e similares que podem ser co

Jogos didáticos com material de baixo custo e sucata: embalagens descartáveis, frascos, tampas de vários tamanhos, retalhos de papéis e tecidos com texturas diferentes, botões, palitos, crachás, barbantes, sementes...
Critérios para a confecção e adaptação de recursos didáticos
Há que haver uma fidelidade da representação que deve ser tão exata quanto possível em relação ao modelo original. Além disso, deve ser atraente
Para a visão e agradável ao tato. A adequação é outro critério a ser respeitado, considerando-se a pertinência em relação ao conteúdo e à faixa etária.
As dimensões e o tamanho devem ser observados. Objetos ou desenhos em relevo pequenos demais não ressaltam detalhes de suas partes componentes
ou se perdem com facilidade. O exagero no tamanho pode prejudicar a apresentação da totalidade dificultando a percepção global.
A estimulação visual baseia-se na escolha adequada do material, que deve ter cores fortes ou contrastantes que melhor se adaptem à limitação visual de cada aluno e significado tátil. O relevo deve ser facilmente percebido pelo tato e, sempre que possível, constituir-se de diferentes texturas para melhor destacar as liso/áspero, fino/espesso, permitem distinções partes componentes do todo. Contrastes do tipo adequado. O material não deve provocar rejeição ao manuseio e ser resistente para que não se estrague com facilidade e resista à exploração tátil e ao manuseio constante. Deve ser simples e de manuseio fácil, proporcionando uma prática utilização e não deve oferecer perigo para os alunos.
Essa e outras matérias interessantes no : impactodapedagogiamoderna.blogspot.com
Parabéns pela iniciativa, ótimo.
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