PROPOSTA DO BLOG :

Sendo a Educação Inclusiva um processo que amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, este blog se propõe a fazer uso da ferramenta internet como meio de abordagem humanística e democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades. Será um instrumento de buscas, uma revista digital de novas descobertas, um arquivo de sugestões, de dicas e portanto um diário de bordo de um caminho a ser trilhado rumo à inclusão escolar. SEJAM TODOS BEM VINDOS!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

FEITO NA NOSSA SRM: Iniciando o uso da letra cursiva

Com o objetivo de introduzir na escrita dos alunos o uso da letra cursiva, começamos pelas maiúsculas, no início dos nomes próprios. Para auxiliar nessa conversão, utilizamos uma sugestão da internet,usando nos prendedores de roupas o alfabeto cursivo, relacionando letra a letra com o alfabeto bastão numa cartela.
Deu super certo e aprender assim deu gosto de brincadeira à atividade!!!


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Gerson Brenner dançará valsa no aniversário da filha


Vitória ainda estava na barriga da mãe quando o pai, Gerson Brenner, foi baleado na cabeça durante um assalto. Quinze anos depois, a adolescente, filha do ator com Denize Taccto, vai realizar o sonho de dançar a valsa de debutante com o pai, dia 27 de setembro, em São Paulo. “Será um dos momentos mais bonitos da vida do Gerson. Uma performance marcada pela emoção”, afirma o coreógrafo Jaime Aroxa, que vai avaliar as condições motoras do amigo e comandar pessoalmente os ensaios na capital paulista no início de setembro.
Os movimentos da dança serão feitos pelo ator na cadeira de rodas, mas o profissional garante que o gran finale será emocionante. “Gerson deve ficar de pé para abraçar Vitória”, adianta o coreógrafo. “Trata-se também de um resgate artístico para ele, que era um excelente dançarino de lambada”, lembra o amigo de longa data.
Em conversa com a coluna, Vitória  disse que o pai está animado com a novidade: “Falei que quero ele dançando comigo e ele sorriu. Sorriu e mandou beijos”. Ex-mulher de Gerson, Denize teve um papel fundamental para concretizar o sonho da menina. Foi ela quem convidou Jaime. “Ele tem uma turma para deficientes na academia. Sei que vai fazer um bom trabalho”, aposta.
Gerson hoje vive no bairro Cursino, Zona Sul de São Paulo. Quando não está na casa da nova mulher, a psicóloga Marta Mendonça, que ele conheceu durante tratamento no hospital, ele fica na casa do pai, seu Arnaldo, na companhia da filha mais velha, Ana, de 20 anos, e de mais três cães. Sempre acompanhado de um enfermeiro, ele quase não é visto pela vizinhança.
Recentemente, Gerson, hoje com 53 anos, esteve internado em São Paulo com uma infecção urinária. “Nossa vida é de muita luta. Ele não fala, mas entende, e depende da gente para tudo. Tivemos até que adaptar rampas em casa para facilitar a locomoção dele”, conta o pai, que tenta incentivar o filho a assistir a reprise de “Rainha da sucata”, no canal Viva. “Ele se reconhece na TV, balança a cabeça e sorri”.
Fonte: Extra Globo

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Feito na nossa SRM: Caixa das somas


Vimos na internet e resolvemos fazer!!!
A ideia é fazer somas com uma caixa e tampinhas enumeradas de 0 a 9.
Legal ter material concreto  num outro recipiente para conferir as somas se necessário. É coerente contextualizar as operações, com situações cotidianas , do tipo " Se eu tivesse 5 amigos e conhecesse mais 4 numa viagem, quantos amigos eu teria?"

Características do autismo

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Primeira professora com Down foi estimulada desde bebê

                      Uma professora sem igual no Brasil, uma professora com Síndorme de Down!
Débora Araújo Seabra de Moura

Débora sempre estudou em escolas regulares, junto com crianças sem a síndrome. Ela venceu os preconceitos, e realizou seu maior sonho.
Todos queriam uma menina. Mas quando o bebê tão esperado chegou, foi um choque.
“No momento em que ela nasceu, eu desejava que ela tivesse ficado no hospital, tivesse morrido mesmo”, conta Margarida Araújo Seabra de Moura, mãe de Débora.
Nem o pai médico sabia o que fazer, 32 anos atrás havia pouquíssima informação a respeito.
“No máximo meia página nos livros de medicina sobre.
Não era nem síndrome de Down, era mongolismo”, conta José Robério Seabra de Moura, pai de Débora.
De repente, a família descobriu: havia esperteza e encantamento naqueles olhinhos puxados.
“Eu me dei conta de que o que eu queria era a mágica de morrer a síndrome de Down, e não a minha filha”, diz Margarida.
E todos passaram a tratar Débora como a criança que ela era. Entre irmãos, as brigas de praxe.
Amigo da família e padrinho de Débora, Henfil sugeriu a estimulação precoce. O famoso cartunista foi o primeiro a achar que ela teria uma vida normal.
A ideia era tirar a síndrome de Down da obscuridade.
Débora foi garota propaganda da própria inclusão.  E entrou para a escola regular, junto com as outras crianças. Nada de escola especializada.
“Eu também não fui preparada pra ser mãe de uma pessoa com síndrome de Down. Eu aprendi sendo. o professor tem que aprender a fazer fazendo”, afirma.
O que ninguém esperava é que escola fosse tão marcante a ponto de determinar a profissão de Débora.
Ela se formou em magistério, em Natal, no Rio Grande do Norte. E se tornou a primeira professora de ensino fundamental do Brasil com síndrome de Down.
“Eu levo eles para a roda. Cantamos juntos. Para poder eles aprenderem notas musicais. Ajudo também eles nas atividades”, conta Débora.
Ela é professora assistente, o braço direito de Sandra.
“É relação de troca entre a gente e ela. Tanto ela aprende quanto a gente aprende também”, observa a professora Sandra Rocha.
É adorada pelas crianças e pelos pais.
“Faz com que as crianças enxerguem essa diferença de maneira natural”, afirma Laísa Palhano,  mãe de aluna.
E pela direção da escola.
“Inicialmente foi um desafio pra nós. Como trabalharíamos? Será que seria uma coisa complicada, difícil? E não, vimos que não, isso não existe, pelo contrário. Ela tem uma memória fantástica. E é muito criativa, adora artes”, conta Lucila Ramalho, coordenardora pedagógica.
De todas as artes, é o teatro que ela prefere. Débora fez curso de atriz para melhorar seu desempenho como professora.
“Olha, ela rouba a cena, viu? Ela rouba a cena”, diz Nara Kelly, atriz e professora de teatro.
Já encenou duas peças em Natal. “Todo mundo fica vidrado, até porque o diferente causa aquele deslumbramento”, conta Nara.
Entre os colegas, a professorinha que virou atriz provocou uma revolução de conceitos.
“Ela quebrou preconceitos, ela quebrou a visão que os outros tinham em relação à síndrome de Down”, diz Denis José Braga de Araújo, ator.
Virou ativista das causas que considera justas. Se o governo fechou o Centro de Teatro Experimental de Natal? Ela colocou na cabeça que tinha que Reabrir o Centro.
Mas a vida não é só trabalho e luta. Se já teve namorado? Claro!
Débora :Que tinha síndrome também.
Fantástico: Que tinha síndrome também, né?
Débora:É.
Fantástico: Já acabou?
Débora: Já.
Fantástico: Agora cê tá…
Débora: Solteríssima!
Fantástico: Solteríssima? Mas tá querendo namorar, não?
Débora: Estou.
Fantástico: Tá, né? tá bom. é bom que as pessoas saibam, né?
Débora: É.
Se não aparecer pretendente, não faz mal. Débora está ocupadíssima com um novo projeto.
“De fábulas inclusivas”, conta Débora.
É  sua estréia como escritora. Com apresentação elogiosa do imortal da Academia Brasileira de Letras João Ubaldo Ribeiro, o livro já está na gráfica.
Débora lê trecho do livro: “Papagaio respeita o cachorro com seu pelo e seu latido. Cachorro respeita o papagaio com suas penas e suas falas”.
São fábulas para crianças, mas não deixa de ser a autobiografia de uma professora e sua ideia fixa: “A gente não pode desistir dos nossos sonhos, né?”, ensina Débora.
Fonte: Fantástico

Mobilidade: Pelourinho terá rampas para facilitar o acesso


Um dos cartões-postais de Salvador, o adro da Fundação Casa de Jorge Amado e Museu da Cidade, que descortina a visão do Largo do Pelourinho, está em obras para instalação de infraestrutura de acessibilidade. As escavações e colocação de tijolos de cimento para construção de rampas, com a retirada da velha calçada intrigam baianos e turistas que desconhecem o que acontece no local.

Orlando concluindo o cartaz da SRM em homenagem a Jacobina e seus encantos



Camily no nosso CANTINHO DA LEITURA